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3 de fev. de 2012

“Que nós podemos dar certo, eu tenho fé nisso. Que eu só precise dos seus dedos de leve nas minhas mãos, que eu possa encostar em você e escutar as batidas do seu coração me fazendo mais forte, sem medo de parecer piegas. E só isso me baste. Que eu admire você desde a teimosia dos cabelos bagunçados até a teimosia em discordar do que eu falo e fazer aquele tipo de frescura que eu odeio - só para rir da minha cara de desprezo. Que você me faça amar a sua cara de ciumento e as mordidas na bochecha. Que seja você o dono do olhar minucioso e furtivo, que seja a sua voz a mais gostosa de se ouvir. Que seja você o carinha da panificadora, que eu goste da sua piscadinha disfarçada e que você seja a fonte dos elogios que me deixam em pé. Que eu queira morar no seu sorriso de menino faceiro, que eu me apaixone por cada fiozinho de barba do seu rosto. Que eu ame as suas safadezas com a mesma tara que você ama as minhas provocações. Que eu saiba entender que as ‘patadas’ e tirações de sarro provêm de mais carinho guardado do que todos os melhores beijos que eu já tenha recebido. Que você entenda a minha loucura e ansiedade em querer tudo, e que eu saiba que quando você diz “calma” bem devagarinho é para eu despirar um pouco.”
Clarissa M. Lamega.



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